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RICARDO HAAG: “ESTAMOS TRABALHANDO MAIS QUE O NORMAL”

09.07.2020

O piloto brasileiro Ricardo Haag corre no Império Endurance Brasil e no ano passado levou para casa o título na categoria Protótipo P4. Neste ano, o piloto apoiado pela Motul sobe uma categoria e está ansioso para participar de novo quando a temporada começar em agosto.

RICARDO HAAG: “ESTAMOS TRABALHANDO MAIS QUE O NORMAL”

Ricardo, você compete em torneios nacionais de enduro no Brasil. Pode nos contar mais sobre isso?

Sou um piloto de Enduro na competição brasileira, Império Endurance Brasil. É parecido com o WEC w o IMSA. Eu corro pela equipe Motorcar. As corridas são de quatro ou seis horas. Fui campeão nacional no ano passado na categoria P4, por isso, para 2020, vou competir na P3. Como ganhei no ano passado, pude subir. É um carro mais rápido, com mais potência mas usando o mesmo chassi, por isso é um desafio maior para mim e estou realmente feliz com isso.

Ricardo, você compete em torneios nacionais de enduro no Brasil. Pode nos contar mais sobre isso?

Você pode contar mais sobre os carros?

Estou dirigindo um protótipo chamado MRX. É fabricado aqui no Brasil para o enduro nacional. Há quatro classes de carros, de P1 a P4. Os carros P1 são inacreditavelmente rápidos: mais de 800hp e a velocidade máxima acima de 300 km/h. . Tebho praticado com um carro P2 hoje em dia e vou testá-lo nesta semana no rasil. Meu plano de carreira é chegar à categoria P1 em 2021 ou 2022.

Você pode contar mais sobre os carros?

Qual sua impressão sobre a temporada? Quantas corridas serão?

Temos oito etapas ao longo do ano. É um bom calendário e fácil de gerenciar, as corridas são bem espaçadas. Isso dá tempo de me preparar fisicamente e também permite que a equipe deixe o carro pronto. Neste ano, com o coronavírus, estamos esperando ter sete etapas começando em agosto.

Qual sua impressão sobre a temporada? Quantas corridas serão?

Então você não correu neste ano ainda?

Não, não tivemos corridas neste ano. Normalmente começamos a correr em março ou abril. Era para termos começado uma semana depois do início do coronavírus no Brasil. Os pilotos e as equipes estavam prontos para competir e então tudo fechou por aqui. Foi um momento ruim para todos nós.

O que você faz no seu tempo livre?

Tenho praticado muito no simulador. E tenho ido à pista para praticar com karts. Pratico toda semana, pelo menos uma vez por semana. Também faço muita preparação física todo dia na esteira e cuido do meu peso, para estar em forma para correr.

Então você não correu neste ano ainda?

Enduros são difíceis. Qual é a chave para o sucesso?

Sim, você precisa estar em uma condição física realmente muito boa. Algumas vezes você dirige por mais de duas horas direto. É desafiador. Eu dirijo a 250km/h e temos carros P1 passando a mais de 300km/h. Isso exige muito da mente, por isso é preciso estar em boa forma e manter a mente limpa para tomar as decisões certas. Para ser agressivo ou não nas condições certas. E você precisa estar realmente entrosado com seu engenheiro e sua equipe. Isso é extremamente importante para o sucesso da nossa equipe. Passamos um bom tempo fora das pistas juntos porque é preciso ter uma ligação forte. Num enduro, tem a ver mais com a equipe trabalhando junta do que com o desempenho do piloto. Se eu estiver realmente em boa forma, mas não tiver esse relacionamento com a equipe, não daria certo. É um trabalho de equipe e um resultado de equipe.

Enduros são difíceis. Qual é a chave para o sucesso?

Qual é a sua relação com a Motul?

A Motul tem me patrocinado há alguns anos. Minha equipe usa lubrificantes Motul porque é o melhor produto que temos para usar nos carros. É vital usarmos os melhores produtos, porque confiança em um enduro é indispensável. Óleo e fluidos precisam ser os melhores. Em um enduro, o mais importante é chegar ao fim, ficar na pista, cuidar do seu carro e ser paciente.

Qual é a sua relação com a Motul?

Está animado por ter subido uma categoria neste ano?

Uau, claro, estou realmente animado, é um desafio novo para mim. Estamos trabalhando duro para estar em forma para agosto. Estamos trabalhando mais que o normal, porque vimos que algumas das outras equipes não estão trabalhando tanto quanto nós. Então estamos tentando ficar em vantagem. Temos a motivação para isso.

Está animado por ter subido uma categoria neste ano?

Você disse que pratica em um carro P2 mas corre em um P3? Como é sair de um carro mais rápido e competir em um P3?

A velocidade máxima de um P3 é 245km/h e a do P2 é 260km/h, então a diferença de velocidade não é tão grande. A maior diferença é a potência. Carros P2 usam motores turbo e eles disparam. Tem sido uma experiência realmente boa dirigir o P2 e então voltar ao P3. Fica mais fácil de conduzir.

Você disse que pratica em um carro P2 mas corre em um P3? Como é sair de um carro mais rápido e competir em um P3?

Como você entrou para as corridas?

Sempre fui completamente viciado em corrida desde criança. Corria muito de kart quando era mais jovem, mas só comecei quando tinha 20 anos. Comecei tarde. Minha família não podia me apoiar, então só podia competir quando tinha algum dinheiro. Comecei a competir com carros em 2016. Tive sorte de conseguir uns resultados muito fortes e venci o campeonato regional. A do ano passado foi minha primeira vitória num campeonato nacional. Para o futuro tenho uma meta clara: ser campeão na P3.

Como você entrou para as corridas?

Você gostaria de correr no exterior, EUA ou Europa?

É um sonho pra mim. Neste ano, planejei ir ao IMSA nos EUA e tentar algumas corridas. É um ambiente realmente especial, com bons carros e muita competição. Mas com a pandemia, esse plano não foi possível. Mas com certeza, é um sonho pra mim. E sempre haverá o ano que vem.

Você gostaria de correr no exterior, EUA ou Europa?